Advogado é condenado a 24 anos de prisão por mandar matar servidora do MP em Contagem

Advogado é condenado a 24 anos de prisão por mandar matar servidora do MP em Contagem
Foto: Oswaldo Diniz/Itatiaia

Artur Campos Resende não aceitava o fim do relacionamento. Apesar de condenado, vai recorrer em liberdade 

O advogado Artur Campos Resende foi condenado a 24 anos de prisão por ser mandante do assassinato da servidora da Promotoria de Defesa do Direito das Mulheres do Ministério Público de Minas Gerais, Lilian Hermógenes da Silva. O julgamento terminou no começo da manhã desta sexta-feira (30), no Fórum de Contagem, na Grande BH, e resultou também na condenação de Alisson Caldeira a 23 anos de cadeia. Um terceiro envolvido foi absolvido.

Apesar da condenação, Artur Campos Resende não ficou preso, uma vez que pode recorrer da sentença ainda em liberdade. O julgamento começou quarta-feira (28).

Lilian Hermógenes da Silva foi assassinada em agosto de 2016. Ela estava saindo de casa, no bairro Jardim Industrial, quando dois homens se aproximaram em uma moto e dispararam contra ela, que morreu no local. Eles levaram a bolsa da vítima para simular um assalto.

No dia seguinte o ex-marido, o advogado Artur Campos Resende foi detido suspeito de ser o mandante do assassinato. A mulher tinha uma medida restritiva contra ele devido a ameaças.

Os assassinos, dois homens em uma moto, forjaram um latrocínio para tentar despistar a real motivação do crime. A Polícia Civil e o Ministério Público chegaram à conclusão que o mandante do crime foi o ex-marido de Lilian, o advogado Artur Campos Rezende, de 49 anos, que não aceitou o fim do relacionamento.

Sobre o caso, o Coordenador-geral do SINDSEMPMG declara que: “Esperamos que a justiça seja feita e repudiamos e combatemos qualquer tipo de violência contra a mulher."*

Fonte: Itatiaia (com alterações)

*Inserção nossa

 

Publicado em 30/09/2022 às 13:12

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