
SINDSEMPMG participa de dia de lutas contra a Reforma Administrativa
O Sindicato foi representado pelo Coordenador-Geral, Eduardo Amorim, e pelo Secretário de Assuntos Institucionais, Eduardo Maia
Artur Campos Resende não aceitava o fim do relacionamento. Apesar de condenado, vai recorrer em liberdade
O advogado Artur Campos Resende foi condenado a 24 anos de prisão por ser mandante do assassinato da servidora da Promotoria de Defesa do Direito das Mulheres do Ministério Público de Minas Gerais, Lilian Hermógenes da Silva. O julgamento terminou no começo da manhã desta sexta-feira (30), no Fórum de Contagem, na Grande BH, e resultou também na condenação de Alisson Caldeira a 23 anos de cadeia. Um terceiro envolvido foi absolvido.
Apesar da condenação, Artur Campos Resende não ficou preso, uma vez que pode recorrer da sentença ainda em liberdade. O julgamento começou quarta-feira (28).
Lilian Hermógenes da Silva foi assassinada em agosto de 2016. Ela estava saindo de casa, no bairro Jardim Industrial, quando dois homens se aproximaram em uma moto e dispararam contra ela, que morreu no local. Eles levaram a bolsa da vítima para simular um assalto.
No dia seguinte o ex-marido, o advogado Artur Campos Resende foi detido suspeito de ser o mandante do assassinato. A mulher tinha uma medida restritiva contra ele devido a ameaças.
Os assassinos, dois homens em uma moto, forjaram um latrocínio para tentar despistar a real motivação do crime. A Polícia Civil e o Ministério Público chegaram à conclusão que o mandante do crime foi o ex-marido de Lilian, o advogado Artur Campos Rezende, de 49 anos, que não aceitou o fim do relacionamento.
Sobre o caso, o Coordenador-geral do SINDSEMPMG declara que: “Esperamos que a justiça seja feita e repudiamos e combatemos qualquer tipo de violência contra a mulher."*
Fonte: Itatiaia (com alterações)
*Inserção nossa
Publicado em 30/09/2022 às 13:12
O Sindicato foi representado pelo Coordenador-Geral, Eduardo Amorim, e pelo Secretário de Assuntos Institucionais, Eduardo Maia