Diretores do SINDSEMPMG prestigiam a Conferência da OIT em Genebra

Diretores do SINDSEMPMG prestigiam a Conferência da OIT em Genebra

 

Pelo terceiro ano consecutivo, representantes do sindicato comparecem a um dos maiores eventos internacionais sobre trabalho

 

 

No ano em que comemora 100 anos de sua criação, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) realizou entre os dias 10 a 21 de junho, sua 108ª conferência, em Genebra (Suíça). O diretor de Assuntos Jurídicos, Eduardo Maia e a diretora de Formação Política Sindical, Fanny Melo, ambos do SINDSEMPMG, estiveram presentes* na Conferência e acompanharam de perto todas as medidas e tratativas do evento.

 

Promovida anualmente pela agência multilateral da Organização das Nações Unidas (ONU), a Conferência Internacional do Trabalho é uma oportunidade de representantes dos Estados-Membros discutirem os futuros desafios do trabalho, tentando antecipar problemas e encontrar soluções.  

 

Diretor geral da OIT, Guy Ryder e o diretor jurídico, Eduardo MAIA

 

No encerramento do evento, realizado no dia 21 de junho, a OIT aprovou uma convenção contra a violência e o assédio nos locais de trabalho. É a primeira aprovação desde 2011. A nova convenção entrará em vigor 12 meses após ratificação por dois Estados-membros.

 

Segundo a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), o texto abrange violência e assédio “no local de trabalho, em locais de pausa, em instalações sanitárias, em programas de treinamento, em viagens, entre outras atividades sociais de natureza profissional”.

 

Para a diretora Fanny Melo, a participação na conferência reafirma a importância de conhecermos e buscarmos para o Brasil uma gestão das relações de trabalho conforme preconiza a OIT, que adota o tripartismo, onde governo, empregadores e empregados devem participar igualmente das discussões e decisões no mundo do trabalho e assim deveria ser para todo segmento da sociedade.

 

 

Diretora de Formação Política e Sindical, Fanny Melo, junto com o diretor geral da OIT, Guy Ryder

 

“Durante o evento foi possível perceber a projeção do Brasil, por meio das manifestações de seus representantes dos  três segmentos, apresentando uma preocupação com a convicção do governo e empregadores brasileiros de que para o país avançar é preciso retirar direitos e precarizar as relações de trabalho, percorrendo assim caminho inverso à trajetória dos países que lideram o ranking  do bem estar social, que não só são signatários, mas também cumpridores dos tratados e convenções  firmados junto à OIT”, salienta Fanny.

 

De acordo com o diretor Eduardo Maia, a OIT é a mais importante entidade internacional do mundo do Trabalho e as conferências anuais são o principal fórum global de discussão sobre os temas que afetam as relações entre trabalhadores e empregadores, públicos e privados. “A nossa participação este ano teve uma importância ainda mais acentuada porque, além de integrarmos as discussões referentes ao combate à violência e o assédio no ambiente de trabalho, pudemos contribuir na formulação da Declaração do Centenário da Organização que é uma carta de intenções dela para as gerações futuras. Foi um momento de grande relevância para as relações trabalhistas em todo o mundo”, afirmou.

 

Fanny finaliza ao dizer que é imprescindível que a classe trabalhadora perceba a importância de ter suas representações ocupando este e outros tantos espaços de discussão política e social, tanto no âmbito internacional como nacional (União, estados e municípios). “O Brasil reconhece e respeita suas lideranças sindicais, como pôde experimentar durante evento de confraternização promovido pelo consulado brasileiro em Genebra, quando conheceu e conversou com as embaixadoras Maria Nazareth de Azevedo e Maria Luisa Escorel de Moraes e o ministro Nilo Dytz. Entretanto, é preciso resgatar este respeito e reconhecimento junto à sociedade, sendo a participação pessoal das lideranças sindicais neste e em tantos outros espaços de discussão, um importante passo para avançar na proteção e conquista de direitos”, conclui a diretora do SINDSEMPMG. 

 

 

*A viagem incluindo passagem, hospedagem e alimentação foi custeada inteiramente pelos diretores sem aporte do SINDSEMPMG. 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDSEMPMG com dados da Agência Brasil EBC

Publicado em 11/07/2019 às 09:51

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