
Dia do Servidor Público, é preciso resistir e lutar
Com os serviços públicos ameaçados pelas reformas do Governo, é necessário mostrar a força do funcionalismo público
As maiores centrais sindicais do Brasil também emitiram uma nota em solidariedade à parlamentar mineira
O SINDSEMPMG se solidariza com a Deputada Estadual de Minas Gerais, Lohanna França (PV) e repudia veementemente qualquer tipo de ato de ódio e intolerância.
Lohanna foi alvo de ameaças de morte e de estupro por meio de mensagens enviadas para o e-mail do gabinete, proferindo ataques não só à parlamentar, como também aos seus familiares e assessores.
Ameaças como estas são tentativas de calar aqueles que defendem e dão voz às minorias, como é o caso de Lohanna. Atos como esses são absolutamente inaceitáveis e ferem os pilares da democracia. Essa é mais uma atitude que espelha a violência política que se acirrou nos últimos anos.
O SINDSEMPMG pede que o caso receba a devida atenção das autoridades, empenho nas apurações e punição dos responsáveis. É imprescindível que o respeito ao próximo e a liberdade política sempre prevaleçam e que crimes como esses não sejam negligenciados.
Devido à gravidade da ameaça e relevância do tema em nível nacional, os presidentes nacionais das maiores centrais sindicais do Brasil assinaram uma nota em solidariedade à deputada mineira:
Centrais sindicais se solidarizam com Deputada Lohanna de Oliveira
As centrais sindicais abaixo assinadas manifestam sua solidariedade à Deputada Estadual de Minas Gerais, Lohanna de Oliveira, do Partido Verde, e repudia as ameaças feitas contra a parlamentar e seus familiares em razão de atividades do seu mandato.
A violência, em qualquer momento e espaço, deve ser combatida, em especial, no âmbito político, onde as ações devem ter como premissa a transparência e a civilidade na busca por melhorias da qualidade de vida de todas as pessoas, sem distinção de gênero, raça, cor, credo e sem quaisquer formas de discriminação.
A ofensa sofrida pela parlamentar tem ainda conotação machista e misógina e vai além da agressão política, configurando também preconceito de gênero. Infelizmente, fatos como esse, muitas vezes, não se limitam às ameaças, como aconteceu recentemente com a líder quilombola Bernadete Pacífico, morta no último dia 18 de agosto.
As centrais requerem das autoridades investigação e punição em ambos os casos, como forma de tentarmos prevenir fatos como esse, e como forma de reparação da dignidade das ofendidas, que só pode ser alcançada quando o crime é tratado com o rigor da lei.
São Paulo, 25 de agosto de 2023
Miguel Torres – Força Sindical
Adilson Araújo – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Moacyr Auersvald – Nova Central Sindical de Trabalhadores
Antônio Neto – Central dos Sindicatos Brasileiros
Publicado em 25/08/2023 às 17:30