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O Presidente da CPI do Rioprevidência alerta para a semelhança com o modelo proposto em Minas Gerais e o envolvimento de Gustavo Barbosa em ambos os casos
O Coordenador-Geral do SINDSEMPMG, Eduardo Amorim, participou, na última sexta-feira (25/08), da reunião virtual com o deputado estadual e presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência), Flávio Serafini (PSOL-RJ). A audiência foi organizada pela deputada Andreia de Jesus (PSOL-MG) e contou com a participação de outros parlamentares mineiros e lideranças sindicais.
Durante a conversa, o deputado do Rio de Janeiro apresentou o modelo previdenciário adotado no Estado e os principais pontos que levaram às investigações de um rombo bilionário aos cofres do Rioprevidência através de operações de crédito por antecipação de receitas.
Dois pontos chamam a atenção e servem de alerta aos servidores e aos parlamentares mineiros que analisam a proposta de Reforma da Previdência enviada pelo Governador Zema: a semelhança entre o modelo proposto em Minas Gerais e o implementado no estado fluminense e o fato de o atual secretário de Fazenda de Minas Gerais, Gustavo de Oliveira Barbosa, ter sido o presidente do Rioprevidência no período em que ocorreram as transações financeiras investigadas.
Na ocasião, o deputado Professor Cleiton destacou a falta de transparência na proposta apresentada pelo Governo de Minas e informou que já foram solicitados documentos à CPI da Rioprevidência e ao Ministério Público do Rio. O deputado Flávio Serafini alertou que esta também foi uma das falhas que levaram à quebra do fundo previdenciário no Rio de Janeiro. Segundo o parlamentar da ALERJ, assim como está ocorrendo em Minas Gerais, os gestores e o governo do Estado se aproveitaram de uma reforma aprovada sem a devida transparência para realizarem as operações financeiras que causaram o rombo aos cofres públicos.
Todas as ponderações colocadas durante o encontro virtual reforçaram a necessidade de um estudo aprofundado do texto e de debates públicos sobre a Reforma da Previdência, o que tem sido inviabilizado durante o período de pandemia.
O SINDSEMPMG segue atento às movimentações do PLC 46/2020 e da PEC 55/2020 na ALMG e mobilizado junto às demais entidades sindicais que compõem a Frente Sindical em Defesa da Previdência para que os textos não sejam aprovados de forma antidemocrática, sem a devida transparência e sem a participação popular.
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Fonte: Assessoria de Comunicação
Publicado em 25/08/2020 às 13:41Pesquisa servirá para mapear os casos e reforçar cobranças por reforços nas medidas de segurança
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