Renegociação de dívida do Estado com a União pode afetar servidores de MG

Renegociação de dívida do Estado com a União pode afetar servidores de MG

 

Dentre as medidas previstas estão o aumento da alíquota previdenciária do funcionalismo público e privatizações


 

O primeiro passo para renegociação da dívida de Minas Gerais com a União foi dado nesta segunda-feira (14). O anúncio da chegada de uma equipe técnica do Tesouro Nacional foi feito pelo governador Romeu Zema (NOVO) nas redes sociais. A medida foi apontada por ele, em entrevistas, como uma das condições para que o 13º salário do funcionalismo que não foi pago pelo ex-governador Fernando Pimentel (PT) seja quitado.

 

De acordo com o governador, o objetivo é levantar as primeiras informações de como será o processo junto ao governo federal. 

 

Zema incumbiu o secretário da Fazenda Gustavo Barbosa de explicar a situação em um vídeo. De acordo com ele, as informações econômicas e financeiras serão repassadas aos técnicos. “Isso faz parte do processo do plano de recuperação fiscal. Eles vão entender as contas de Minas e com isso nos auxiliar a construir um plano que consiga reequilibrar finanças do estado. Mais um passo importante para voltarmos à normalidade”, disse. 

 

Nas primeiras entrevistas depois de empossado no cargo, o governador Romeu Zema condicionou o pagamento do 13º salário atrasado do funcionalismo a essa renegociação. O governo encerrado pelo petista Fernando Pimentel se negou a fazer um acordo com a União por causa das contrapartidas exigidas, como privatização de estatais e aumento na alíquota de contribuição previdenciária dos servidores públicos.

 

Zema já acenou positivamente para essas duas hipóteses. Na semana passada, em entrevista à TV Record, o governador disse preparar um pacote de projetos para enviar à Assembleia Legislativa no qual incluiu a privatização de estatais. Também admitiu rever a contribuição previdenciária dos servidores.

 

A renegociação dos estados com a União permite aos estados ficar sem pagar o serviço da dívida por três anos, o que daria um alívio imediato aos cofres mineiros.

 

 

Fonte: Estado de Minas

 

Publicado em 15/01/2019 às 09:35

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