Reunidos em Assembleia Geral Extraordinária ? AGE ? no último dia 20, os servidores do Ministério Público de Minas Gerais decidiram deflagrar greve a fim de obterem uma mudança no posicionamento da Administração Superior no que diz respeito aos seus direitos em negociação. A AGE foi realizada simultaneamente nas comarcas de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Montes Claros. A greve será por tempo determinado e ocorrerá nos dias 06, 07 e 08 de novembro, encerrando-se com uma grande Assembleia Geral em Belo Horizonte com a presença de servidores de todo o Estado para avaliarem a continuidade do movimento.
Os servidores reivindicam o pagamento imediato de valores retroativos de sua revisão salarial anual aprovada ainda em 2011, aprovação do projeto de recomposição 2012 junto à Assembleia Legislativa de Minas Gerais e ainda a apresentação dos estudos de impacto orçamentário e da tabela de vencimentos que irão compor o estatuto da categoria, em fase de elaboração.
Segundo o coordenador-geral do SINDSEMPMG, Eduardo MAIA, "a paralisação é uma manifestação legítima e resulta do sentimento de retrocesso percebido pela categoria no processo de negociação com a Procuradoria-Geral de Justiça. Em ofício encaminhado em setembro aos servidores, a Administração comprometeu-se a quitar os débitos em atraso ainda em 2012 e que não haveria dificuldades no andamento do projeto de lei de recomposição 2012 que tramita na ALMG. No entanto, posteriormente, retrocedeu afirmando que a proposta não seria mantida em razão de problemas orçamentários e propôs nova divisão e postergação dos pagamentos. Por outro lado, o projeto de lei de recomposição 2012 tem tido dificuldade para retomar o seu curso natural na ALMG e não se vê qualquer manifestação da Procuradoria para acelerar sua aprovação. Este conjunto de fatos, associados à ausência das tabelas da minuta do estatuto, gerou grande insatisfação e culminou na decretação da greve a partir do dia 06 de novembro de 2012, em todo o Estado".
A partir de agora se iniciam os trabalhos de organização do movimento, orientação à comunidade, comunicação aos órgãos oficiais e, principalmente, uma grande mobilização da categoria para que seja efetiva, a paralisação.
Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDSEMPMG
Publicado em 22/10/2012 às 20:26
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