Centrais sindicais aprovam documento com propostas da classe trabalhadora

Centrais sindicais aprovam documento com propostas da classe trabalhadora

O documento reúne 63 propostas que tratam de temas ligados a direitos sociais, emprego e democracia

Diversas centrais sindicais se reuniram na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT 2022 – Emprego, Direitos, Democracia e Vida), na última quinta-feira (07/04), e aprovaram a Pauta Unificada da Classe Trabalhadora. O documento reúne 63 propostas, com foco em justiça social e cidadania, que tem como objetivo enfrentar a crise e retomar o crescimento do país.

A pauta será base para a mobilização da classe trabalhadora nos próximos meses e objeto de diálogo com os candidatos à eleição de 2022.

O SINDSEMPMG esteve presente no evento representado pelo Secretário de Relações Institucionais, Eduardo de Souza Maia, e pelo Secretário de Finanças e Patrimônio, Geraldo Márcio Gomes da Silva.

União pelo fortalecimento do Estado

Em seus discursos, os representantes das centrais destacaram a importância da construção de um Estado forte, democrático e de respeito aos direitos dos cidadãos e de toda classe trabalhadora, como destacou Eduardo Maia, que também é secretário-nacional da Nova Central dos Trabalhadores (NCST): “Para garantir tais direitos precisamos de um estado forte, garantidor de políticas públicas, de educação básica até a universidade, garantindo o acesso das minorias e valorizando profissionais da educação".

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, destacou a importância da conscientização política para garantir um futuro melhor para a nação: "O que nos une é a consciência de que o momento que o Brasil vive é muito grave. Nós vamos viver sete meses até eleição, que é a eleição da nossa vida e que vai definir o que vai ser o Brasil nos próximos 20 anos”, declarou.

Por um país que coloque em prática os direitos constitucionais

José Gozze, Presidente da Pública Central do Servidor, destacou ainda que são necessárias mudanças para a construção de um país que faça valer os direitos constitucionais: “O Brasil que nós queremos não é o que se apresenta nesse momento da nossa história. Queremos, no mínimo, aquele Brasil que se apresenta na constituição cidadã de 1988: um país mais humano e que valoriza e fortalece o Estado do bem-estar social”.

A representação política pelo fortalecimento da classe trabalhadora

Sérgio Nobre também externalizou a preocupação com as representações políticas para retomada do crescimento do país e a necessidade de aumentar a representação dos trabalhadores e sindicatos no Congresso Nacional: "Se vencer as eleições e derrotar o fascismo será um grande desafio, também será um enorme desafio os quatro anos que se seguirão. Para recuperar os direitos que foram perdidos e fazer o país voltar a crescer, nós vamos ter que comprar muita briga e vamos precisar de todo mundo junto nessa construção”.

Maia também destacou a participação das entidades representativas de classe nessa luta: “Tente mover o mundo e primeiro passo será mover a si mesmo [...] Nós começamos a mover nos mesmo, e essa Conclat é só o primeiro passo”.

Acesse aqui o documento completo.

Fonte: Assessoria de Comunicação SINDSEMPMG

Publicado em 08/04/2022 às 17:21

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