Plenária contra a Reforma da Previdência em MG
Frente Brasil Popular de MG convida SINDSEMPMG e outras entidades sindicais para debater reforma de Zema
O movimento Frente Brasil Popular de Minas Gerais organizou a Plenária contra a Reforma da Previdência em Minas Gerais na noite dessa terça-feira (21). A transmissão contou com a participação do coordenador-geral do SINDSEMPMG, Eduardo Amorim, da deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), de Yara Diniz (SINDSAÚDE), Antonieta Dorledo (SISIPSEMG), Flávia de Melo (SINDPROS/ASTHEMG), Denise Romano (SIND-UTE), Aparecida Melonini (AFFEMG), Sandra Silvestrini (SERJUSMIG), Adriano Macedo (SINDSEMA), Alexandre Pires (SINJUS), Hugo René (SINFAZFISCO-MG), Lindolfo Fernandes (auditor fiscal), Fernando Melo (ADUEMG) e Fernando Marteleto (ADEPMG), tendo como mediadores Jairo Nogueira (CUT) e Debora Sá (MTD).
No debate, os líderes sindicais enfatizaram a falta de diálogo e o descaso do governador Romeu Zema (Novo) com o serviço público. Levantaram pontos sobre perdas dos direitos conquistados pela categoria caso a reforma seja aprovada, e repudiaram as declarações infames dadas por Zema contra os sindicatos e os servidores públicos.
Durante a plenária, os respectivos representantes, em falas importantes e coerentes, esclareceram o momento crítico que o serviço público vive em meio à pandemia. Eduardo Amorim falou sobre as riquezas de Minas e como o Estado sofreu e ainda sofre com más gestões. Lembrou que Zema abriu mão de R$ 135 bilhões a receber da Lei Kandir e comentou as declarações agressivas do governador em live. “Quando atingem o servidor público e as entidades que os representam, estão enfraquecendo o serviço público”, afirmou.
Antonieta Dorledo (Tieta) ressaltou a importância do IPSEMG e o descaso do governador. Já Yara Diniz exaltou a importância dos movimentos sociais e sindicais para combater os desmonte do serviço público.
A deputada Beatriz Cerqueira (PT) declarou que o governador Zema deveria promover uma reforma tributária e não retirar direitos dos servidores sem ouvir as entidades representativas de classe. Lembrou que o objetivo do governo é aprovar a toque de caixa a reforma da previdência e em seguida a reforma administrativa e que não é o momento de se discutir nenhuma destas reformas em meio ao isolamento social imposto pela pandemia. Lamentou que o governador de Minas foi um dos que não assinaram a carta dos governadores em apoio ao Fundeb. Beatriz Cerqueira ainda expôs a tática de comunicação de Zema de estabelecer uma ligação direta com a população, tentando jogar o povo contra as entidades representativas de classe, e consequentemente, enfraquecer os sindicatos e associações.
O SINDSEMPMG vai continuar firme no combate à reforma da Previdência juntamente com as demais entidades sindicais e convoca todos os servidores do MPMG para estarem mobilizados para esta luta que pode culminar, se não estivermos unidos, na aniquilação de direitos.
Confira o debate na íntegra em https://www.facebook.com/frentebrasilpopularmg/videos/572280813459106
Fonte: Assessoria de Comunicação
Publicado em 22/07/2020 às 16:02