Em tempos de pandemia, um alerta sobre o meio ambiente
A pandemia do coronavírus (causador da Covid-19), trouxe um alerta para o mundo, e o lugar de origem do vírus diz muito sobre a globalização. Isso porque a urbanização acelerada e a forma de se relacionar com o meio ambiente pode gerar desastres mundiais. Os especialistas advertem que o comportamento humano tem afetado a natureza, provocando o desequilíbrio na biodiversidade e até o surgimento de vírus.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), cerca de 60% das doenças infecciosas humanas e 75% das doenças infecciosas emergentes são zoonóticas, o que está frequentemente associado às consequências das atividades humanas, como a modificação do uso da terra e as mudanças climáticas.
Essas doenças transmitidas por animais para humanos, como – malária, tuberculose e raiva, são conhecidas há bastante tempo. Já o ebola, a gripe aviária, o vírus zika, o coronavírus, entre outros, são mais recentes – resultado da ação humana negativa, que impacta diretamente a natureza.
No dia que se comemora o dia Mundial do Meio Ambiente, chamamos atenção para o cuidado com o espaço que habitamos. A cada ano o meio ambiente vem sofrendo alterações determinantes para a evolução de doenças infecciosas, inflamatórias e respiratórias, consequências da poluição na água, da poluição atmosférica e do desmatamento e até mesmo do contato de humanos com animais selvagens.
É preciso também ficar atento a outros impactos negativos que a Covid-19 tem causado. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), por conta das medidas de quarentena adotadas, poderá haver um aumento relevante na quantidade gerada de resíduos sólidos domiciliares (de 15% a 25%) e um crescimento bastante considerável na geração de resíduos hospitalares de (de 10 a 20 vezes).
A nova pandemia de coronavírus com certeza faz repensar sobre novas práticas de vida, e isso inclui o cuidado com a natureza. É necessário conscientizar essa geração para a reconstrução de uma sociedade mais sustentável e distante de doenças.
Para que esse problema seja minimizado, deve-se procurar adotar algumas medidas, como a diminuição de desperdícios, o incentivo à reciclagem e ao reúso de materiais, bem como evitar andar apenas de carro, não comprar animais silvestres sem registros, preservar as árvores, etc.
É preciso pensar globalmente e agir localmente, e isso significa que, para erradicar o vírus, além do conhecimento científico, normas governamentais e um sistema de saúde adequado, é necessário orientar o comportamento coletivo, para que se reduzam seus efeitos nocivos.
Acesse a nossa cartilha no anexo abaixo.
Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDSEMPMG
Publicado em 05/06/2020 às 16:13